terça-feira, 3 de novembro de 2009

[Curiosidades] Eu só quero um duodecilhão de reais !!!

A costureira aposentada Eunice Mendes Garcia tem 74 anos, recebe proventos de um salário mínimo e mora em Juiz de Fora (MG).

Em 1928, seu avô Jeremias Garcia, doente, passou uma procuração autorizando seu filho Pablo (pai de Eunice) a efetuar transações com sua conta corrente no Banco do Brasil, que acabou zerada.

Eunice alega que a procuração somente autorizava seu pai a fazer pagamentos, mas não efetuar saques. Por este motivo, como herdeira do avô, ajuizou ação de cobrança para reaver a importância depositada, com juros de 1% e correção monetária.

O problema é que o valor apurado pelo contador (em 2002) atingiu o nada modesto valor de… (tomando fôlego)

R$ 3.141.055.064.767.270.000.000.000.000.000.000.000.000,00
(três duodecilhões, cento e quarenta e um undecilhões, cinqüenta e cinco decilhões, sessenta e quatro nonilhões, setecentos e sessenta e sete octilhões e duzentos e setenta septilhões de reais)

O valor é tão absurdo que somente comparações podem ajudar a entender sua grandeza:

  • A soma do PIB de todos os países do mundo ficaria muito longe de pagar a dívida. Na verdade, se multiplicássemos a riqueza produzida anualmente por todos os países do mundo pela idade do universo, ainda seria necessário multiplicar o resultado por dois trilhões para chegar ao valor desejado.
  • Se todo o PIB mundial equivalesse a um grão de areia, toda a areia da Terra só seria suficiente para pagar os honorários advocatícios (20%).
  • Se o dinheiro fosse pago em cédulas de 100 reais, o peso total equivaleria a mais de 10 mil estrelas iguais ao Sol.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais, contudo, não deu razão à Dona Eunice:

“Não é do banco o ônus da prova que o Sr. Jeremias tenha autorizado os débitos feitos em sua conta e sim do autor de provar que este não autorizou.

Assim, comprovado nos autos que o valor cobrado foi depositado e que em razão de débitos na conta o mesmo zerou, não tendo o Apelante se desincumbido do ônus que lhe incumbia de provar que os valores debitados não foram autorizados, não há como se dar guarida às sua pretensões.”

Os planos de Eunice para gastar o dinheiro são ambiciosos. Ela pretende comprar uma casa própria, viajar por toda Minas Gerais e “ajudar as pessoas”.




--------------> Cê é Loko véi <------------------

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